segunda-feira, 25 de julho de 2011

ECONOMIA MUNDIAL

ECONOMIA MUNDIAL
E a economia mundial continua dando sinais de que está próxima de sofrer um radical impacto e posterior reorganização. Há vários fatores que apontam para isso. Em primeiro lugar, está a questão japonesa. O próprio FMI declarou, no dia 11/04/11, que considera "enorme a incerteza sobre a economia japonesa [3]. Não esqueçamos que trata-se da terceira potência econômica mundial... Até agora não se sabe quais as verdadeiras consequências que o gigantesco terremoto e tsunami, além da contaminação nuclear, trarão sobre o Japão.
Porém, essa incerteza não se limita apenas à terceira economia mundial. A primeira (EEUU) e a segunda (China) também estão passando por momentos de grande imprevisibilidade. Uma pequena amostra de quão frágil é esse sistema financeiro global se deu no dia 10/04/11. Naquele dia, os cidadãos da Islândia decidiram, através de um referendo, que o Estado não deve pagar a dívida de cerca de quatro bilhões de euros à Holanda e ao Reino Unido. Esse dinheiro fora liberado para indenizar milhares de depositantes lesados pela falência do banco islandês IceSave, durante a crise de 2008. Obviamente, os governos inglês e holandês protestaram veementemente contra isso...
A qualquer momento pode ocorrer uma calote generalizado. OS EEUU tem uma dívida em títulos do tesouro nacional muito maior do que a sua real capacidade de pagar. O principal credor dos EEUU é a China. Atualmente, a dívida interna americana está próxima de 90% de todo o PIB americano e em 2016, caso nada mude até lá, ultrapassará os 110%! Os déficits orçamentários nos EEUU aumentam a cada mês. O tripé enfraquecimento do dólar, incapacidade de pagar os títulos do tesouro e as dificuldades orçamentárias periódicas, são componentes que podem desencadear uma ruptura definitiva de todo o sistema financeiro global a qualquer momento, a partir dos EEUU.
Não é à toa que os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), já falam em criar uma moeda única do bloco... No dia 14/0411, o chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse que "o mundo ainda não saiu da crise econômica"... [4].
Como tempos repetido, o equilíbrio financeiro mundial é tão frágil que qualquer baque significativo causará seu colapso. Por exemplo, no dia 18/04/11, após o simples anúncio da agência de classificação Standard Poor´s (S&P) de que a dívida interna dos EEUU fora rebaixada para o nível "negativa", quase todas as Bolsas do mundo caíram. Houve queda de mais de 15% das ações da OGX Petróleo. A Ibovespa recuou quase 2%. Um conhecido empresário brasileiro perdeu milhões de reais num só dia...
E a China, segunda maior economia mundial? Por lá, as coisas não são diferentes. Segundo dados publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China, no dia 04/04/11, no primeiro trimestre deste ano, a China apresentou US$1,02 bilhão de deficit comercial, pela primeira vez em seis anos. E ontem, dia 21/04/11, nos chegou uma informação que mostra muito bem o que já começa a desenhar-se na China...: "Caminhoneiros protestam contra aumento da inflação na China..." [5].
CHINA/
PROTESTOS NA CHINA CONTRA A INFLAÇÃO
A polícia de Xangai reprimiu protestos de caminhoneiros revoltados com o aumento de impostos e do preço dos combustíveis na China, que desde o dia 20/04/11 bloqueavam com cerca de 40 caminhões parte do porto da importante cidade comercial chinesa. Testemunhas relataram que houve atos de violência durante a repressão policial e nove caminhoneiros foram presos após tentarem virar uma viatura.
E não se trata apenas de manifestações com relação aos combustíveis. O governo chinês tem tentado abafar as frustrações sociais contra a alta da inflação que chegou a 5,4% em março, impulsionada por um aumento de 11,7% no preço dos alimentos. Líderes chineses declararam que conter os preços será a prioridade deste ano, e embora muitas cidades tenham aumentado o salário mínimo entre 10 e 20%, os preços continuam subindo em diversos pontos do país. Essa é a realidade da China, segunda economia do mundo...
O cenário descrito em Apocalipse 6:5-6 fica a cada dia mais nítido. Continua a escalada no preço dos alimentos em todo o mundo. Isso gera fome e inflação. Essas são informações da própria FAO e do Banco Mundial.
Para que você, caro leitor (a) do Projeto Ômega tenha uma ideia, o McDonald's, há algumas horas, alertou para a alta inflação dos alimentos. A direção dessa empresa disse que os custos maiores de carne, pão e outros alimentos reduziram suas margens trimestrais, e que a inflação para o ano pode ser maior que a esperada. Tais comentários motivavam queda das ações da maior rede de lanchonetes do mundo na Bolsa de Valores de Nova York [6].
Em média, os preços dos alimentos estão 36% mais caros que há um ano, em parte devido ao aumento do custo dos combustíveis e em parte aos desequilíbrios climáticos. O Banco Mundial advertiu que esses preços continuarão instáveis e empurrarão mais gente à linha de pobreza. Atualmente, 1,2 bilhões de pessoas vivem com pouco mais de 1 dólar por dia. Com os alimentos aumentando, tal situação se agrava.
A situação brasileira não é diferente. Há riscos reais de inflação e de superaquecimento da economia, o que pode gerar uma bolha inflacionária. Mais uma vez, essas não são declarações nossas, mas do próprio FMI [7]. Não devemos iludir-nos com os números que o Brasil tem apresentado, posto que a economia brasileira está inserida num todo globalizado.
Trazemos todas essas informações e constatações a você não com o intuito de semear temor ou desesperança, mas com o propósito de mostrar que as Escrituras são verdadeiras e que a Palavra de Deus é fiel. O atual sistema está com os dias contados e a vinda do Senhor Jesus se aproxima. Ao contrário de desânimo e temor, a realidade atual deve encorajar-nos a buscar mais o Senhor, compartilhar o Evangelho do Reino com todos, continuar trabalhando e vivendo de uma forma sóbria e a esperar com alegria a gloriosa manifestação de Cristo logo após a maior de todas as aflições. Ele estará conosco todos os dias.
Ao mesmo tempo, nosso intuito também é conscientizar nossos leitores sobre o real significado do que está porvir, incentivando a que cada um, sob estrita orientação do Espírito Santo, se prepare de acordo com o que já está revelado.
MAIS CONTROLE
Este é mais um capítulo do condicionamento rumo ao controle total. No dia 20/04/11 foi divulgado que pesquisadores de segurança consultados pelo jornal "Guardian" revelaram que o iPhone guarda informações das localizações geográficas de seus usuários. Os dados são salvos em um arquivo secreto, que é copiado ao computador do usuário quando os dispositivos são sincronizados, de acordo com o jornal [8].
É óbvio que qualquer dispositivo de Geo Location faz isso. O que estamos noticiando aqui, tecnicamente, não é nenhuma novidade. Até um GPS de carro realiza esse monitoramento. No entanto, trata-se de mais uma forma de controle, rastreamento e monitoramento. É o condicionamento que continua, pois a maioria que souber dessa notícia continuará usando tal tecnologia, até porque hoje é difícil ter uma tecnologia de comunicação que não represente esse tipo de controle e monitoramento do usuário.